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E já estamos quase no Verão!

Olá! Tenho me portado um pouco mal porque já há algum tempinho que não "punha aqui os pés"!... Desculpem-me... é que ainda estou a aprender a mexer nesta coisa de blogues... ;)

domingo, 3 de janeiro de 2010

Discurso Directo e Discurso Indirecto

As pessoas falam, dialogam, conversam. A conversação processa-se sob a forma directa, quer ocorra na presença dos interlocutores, quer estes se encontrem à distância.



Discurso Directo

 A sua amiga perguntou-lhe:


- Observaste bem a Lua?

- Observei. – respondeu ela.



Discurso Indirecto

A sua amiga perguntou-lhe se tinha observado bem a Lua. Ela respondeu que a tinha observado bem.


Discurso Indirecto Livre

A pergunta da sua amiga não lhe saía da cabeça. Se observou bem a Lua! Que pergunta! Que sim, que a tinha observado bem. Que mais quereria ela saber?







- O discurso directo reproduz, quase textualmente, o discurso de outrem, que funciona como objecto directo do verbo declarativo, e fá-lo assinalando os seus enunciados com marcas específicas – travessão ou aspas, dois pontos, …;



- No discurso indirecto, desaparecem as marcas da “independência” sintáctica do locutor e os enunciados tornam-se complemento directo dos verbos declarativos;



- No discurso indirecto livre, faz-se uma “concessão” ao discurso directo, permitindo que, sob a estrutura do discurso indirecto, apareçam “pistas” da voz representada.

Recomeçar as nossas aulas...

Tipos de Texto
Descrição: aquele que caracteriza pessoas (retrato físico e/ou psicológico), objectos, contextos (cenários, ambientes, paisagens, épocas,...).
Narração: auqele que relata acções ou processos, reais ou ficcionais, que ocorrem no espaço e no tempo, envolvendo personagens.
Diálogo: aquele que corporiza, em discurso directo, o intercâmbio das falas das personagens.
Monólogo: é uma longa fala ou discurso pronunciado por uma única pessoa; é a forma do discurso em que o personagem extravasa de maneira razoavelmente ordenada seus pensamentos e emoções, sem dirigir-se a um ouvinte específico.





quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Happy New Year!!!

Desejo-vos um novo ano cheio de alegrias! Não se esqueçam de sorrir... sempre! Bjokas! Até pró ano!

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

O Sal e a Água

     Um rei tinha três filhas; perguntou a cada uma delas por sua vez, qual era a mais sua amiga. A mais velha respondeu:

     – Quero mais a meu pai, do que à luz do Sol.

     Respondeu a do meio:

    – Gosto mais de meu pai do que de mim mesma.

     A mais moça respondeu:

     – Quero-lhe tanto, como a comida quer o sal.

     O rei entendeu por isto que a filha mais nova não o amava tanto como as outras, e pô-la fora do palácio. Ela foi muito triste por esse mundo, e chegou ao palácio de um rei, e aí se ofereceu para ser cozinheira. Um dia veio à mesa um pastel muito bem feito, e o rei ao parti-lo achou dentro um anel muito pequeno, e de grande preço. Perguntou a todas as damas da corte de quem seria aquele anel. Todas quiseram ver se o anel lhes servia: foi passando, até que foi chamada a cozinheira, e só a ela é que o anel servia. O príncipe viu isto e ficou logo apaixonado por ela, pensando que era de família de nobreza.
     Começou então a espreitá-la, porque ela só cozinhava às escondidas, e viu-a vestida com trajos de princesa. Foi chamar o rei seu pai e ambos viram o caso. O rei deu licença ao filho para casar com ela, mas a menina tirou por condição que queria cozinhar pela sua mão o jantar do dia da boda. Para as festas de noivado convidou-se o rei que tinha três filhas, e que pusera fora de casa a mais nova. A princesa cozinhou o jantar, mas nos manjares que haviam de ser postos ao rei seu pai não botou sal de propósito. Todos comiam com vontade, mas só o rei convidado é que não comia. Por fim perguntou-lhe o dono da casa, porque é que o rei não comia? Respondeu ele, não sabendo que assistia ao casamento da filha.
     – É porque a comida não tem sal.

     O pai do noivo fingiu-se raivoso, e mandou que a cozinheira viesse ali dizer porque é que não tinha botado sal na comida. Veio então a menina vestida de princesa, mas assim que o pai a viu, conheceu-a logo, e confessou ali a sua culpa, por não ter percebido quanto era amado por sua filha, que lhe tinha dito, que lhe queria tanto como a comida quer o sal, e que depois de sofrer tanto nunca se queixara da injustiça de seu pai.










A Arte de Contar...


     O conto é um tipo de narrativa pouco extensa e a sua brevidade tem implicações estruturais: reduzido número de personagens; concentração do espaço e do tempo, acção simples e decorrendo de forma mais ou menos linear.


     Os contos populares fazem parte de um universo cultural que tem como suporte a tradição oral de um povo, não sendo de fácil definição porque se confunde frequentemente com outros conceitos, como por exemplo a lenda e o mito.

     Um conto popular é um texto narrativo, curto, que procura deleitar, entreter ou educar o ouvinte, e que é geralmente ficcionado ou então de conteúdo presumivelmente verídico sem que isso constitua factor relevante na avaliação do acto narrativo em si mesmo. É um texto que tem uma origem anónima, faz parte da tradição oral de uma comunidade e reflecte os mais variados sentimentos da alma de um povo, os seus hábitos, usos, costumes, vícios e índole.



Simbologia

     Os contos tradicionais estão carregados de simbologia: dizem mais do que parecem dizer. A manifestação mais evidente é a referência sistemática ao número três, símbolo da perfeição desde tempos imemoriais. Mas há mais... A rosa aparece como símbolo do amor puro e total. O beijo desperta e faz renascer. A heroína é frequentemente a mais nova (e por isso a mais pura e inocente) e afirma-se por oposição às irmãs mais velhas e mesmo aos pais. O herói quase sempre tem que enfrentar uma série de provas antes de alcançar o objecto - símbolo do amadurecimento que fará dele um homem. Outras vezes sai da casa paterna em busca da autonomia.



terça-feira, 29 de dezembro de 2009



"Opte por aquilo que faz o seu coração vibrar....
Apesar de todas as consequências."
(Osho)